CIFRA
Introdução: 2x
e --------------------------------------------------- B --10-10-10-10-10-10-11-11-13-13-13-13-11-11-11-11-- G --10-10-10-10-10-10-10-10-10-10-10-10-10-10-10-10-- D --------------------------------------------------- A --------------------------------------------------- E --------------------------------------------------- e --------------------------------------------- B --13-13-13-13-13-13-11-10-10-10-10-11-11-10-- G --10-10-10-10-10-10-10-10-10-12-12-10-10-10-- D --------------------------------------------- A --------------------------------------------- E ---------------------------------------------
F
Siga em fila vai
Bb
Nove emprego cinco sai
Quinto império do atalho
Bomba, escola, pão, talho
F
Trívia, televisão
Bb
Aurora do quadrilião
No ar um cheiro a esturro
Bom pró esperto, mau pró burro
C
Perto, tão perto do oásis no deserto
Bb
Longe, tão longe de ir lá hoje
C
Mora, demora
O que é bom nunca é pra agora
Bb C F
Quem me dera ir daqui pra fora
Introdução
F
Trânsito no Jamor
Bb
A ouvir notícias do terror
Troika, bolha imobiliária
É cara a vida e a pensão precária
F
Água, cabo, net
Bb
Luz, ginásio, yoga, creche
Iuc, Imi, Irs
Paga paga, esquece esquece
C
Fraco tão fraco o sol neste buraco
Bb
Boa, tão boa a vida boa
C
Mora, demora
O que é bom nunca é pra agora
Bb C
Quem me dera ir daqui pra fora
F Am Bb
Mergulhar, mãos no volante e adiante
F
Pra qualquer lugar
Am Bb
Vidro aberto, rádio alto, no asfalto
Am
Sem apoquentar
Bb
Saborear o mar, as serras
Gm
Cobrir-me de pó e geada
C
Roer o osso desta terra
F
Na vida de estrada
Sismo no Japão
Zara, nova coleção
Espionagem, guerra, muda o tema
Woody Allen no cinema
Zapping e jornal
Série e logo futebol
O vizinho num concurso
A fazer figura de urso
Chato, tão chato papar grupo barato
Oco, tão oco o circo louco
Mora, demora
O que é bom nunca é pra agora
Quem me dera ir daqui pra fora
Mergulhar, mãos no volante e adiante
Pra qualquer lugar
Vidro aberto, rádio alto, no asfalto
Sem apoquentar
Saborear o mar, as serras
Cobrir-me de pó e geada
Roer o osso desta terra
Na vida de estrada
Onde não há prazos nem obrigações
Não há debates nem euromilhões
Onde o sol eleva e a frescura acata
Sem consulta ao homeopata
Onde a cura é sem vacina
E a cardina é sem pesar
Por lagoas e colinas
Vê-se a lágrima a secar
Dá o vento na cara
E nada nos pára
Nada nos pára
Perto, tão perto do oásis no deserto
Longe, tão longe de ir lá hoje
Mora, demora
O que é bom nunca é pra agora
Quem me dera ir
Quem me dera ir daqui
Quem me dera ir daqui pra fora
Mergulhar, mãos no volante e adiante
Pra qualquer lugar
Vidro aberto, rádio alto, no asfalto
Sem apoquentar
Saborear o mar, as serras
Cobrir-me de pó e geada
Roer o osso desta terra
Na vida de estrada

Ainda sem comentários