A famosa gala que ocorre anualmente desde 1959 anuncia alterações no nome de algumas categorias, com o intuito de cessar a utilização do termo “urbano”.
A Recording Academy anunciou na passada Quarta-Feira que irá alterar algumas das denominações dadas às categorias inseridas na gala anual dos Grammys. A categoria de “melhor álbum urbano-contemporâneo” será alterada para “melhor álbum de R&B contemporâneo”, com o intuito de cessar a utilização do termo “urbano” para referenciar música originadas de cultura negra, face imensas críticas por parte de músicos como Tyler, the Creator, que chegou a afirmar que tal categoria é feita para evitar incluir artistas negros em outras categorias, defendendo também que o conceito de “urbano” é somente uma forma politicamente correcta de dizer a n-word.
Segundo a Recording Academy, esta categoria, uma das principais da gala, “pretende premiar álbuns que incluam elementos mais progressivos de R&B, com amostras de músicas de música Hip-Hop, Rap, Dance e Electrónica, podendo incorporar na sua produção elementos de Pop, Euro-Pop, Country, Folk, Rock ou Música Alternativa”. Esta é somente uma das nove alterações, que incluem, na sua esmagadora maioria, categorias onde o termo é utilizado.
A última artista a receber o prémio foi Lizzo, com o álbum “Cuz I Love You”, tendo também sido nomeada para a categoria principal de “melhor álbum”, tendo perdido contra Billie Eilish e o seu álbum “When We All Fall Asleep, Where Do We Go?”.
Major changes have been made to several rules and guidelines that reflect the ongoing commitment to evolve with the musical landscape and to ensure that the #GRAMMYs nominating process and rules are more transparent and fair. https://t.co/28eho91Z1u
— Recording Academy / GRAMMYs (@RecordingAcad) June 10, 2020
João Pedro Antunes
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