O grupo norte-americano, liderado por Julian Casablanca, regressa com um novo álbum – “The New Abnormal”.
Foi na passada sexta-feira, dia 10 de abril, que a banda nova-iorquina apresentou o sucessor de “Comedown Machine”, lançado em 2013. Depois de sete anos em silêncio, este é o sexto disco de estúdio dos The Strokes.
Foi pela mão de Rick Rubin, produtor musical de nomes como Slayer, Johnny Cash, Linkin Park e Metallica, que “The New Abnormal” chegou às prateleiras virtuais, sendo que contém ao todo nove temas, incluindo os singles já lançados, “At The Door”, “Bad Decisions” e “Brooklyn Bridge to Chorus”.
O projeto tem sido alvo de crítica especializada. Para os entendidos, “The New Abnormal” mantém a postura nostálgica do rock n’ roll dos anos 80 – um registo que se faz acompanhar desde o último disco, ‘Comedown Machine’. Abordando o rock clássico e o rock alternativo como eixo principal, o novo projeto dos The Strokes traz novos elementos para cima da mesa, o que coloca a banda norte-americana no seu estatuto inicial.

Sexto disco de The Strokes
Segundo o The Guardian, que define o novo álbum como “…luzes mágicas e velhas, com faíscas novas”, é o tema de abertura – “The Adults Are Talking”, que remata de imediato para o que já é esperado da fórmula original dos The Strokes. Os riffs arrojados e bem trabalhados, conjugados com os vocais inspirados de Julian Casablanca, mostram que a banda não perdeu a essência original.
The Strokes (bem aplaudidos pelo público português) marcaram uma nova geração do indie rock, na primeira década dos anos 2000 e inspiraram nomes como Arctic Monkeys e Franz Ferdinand.
Recorde-se que a banda norte-americana é esperada este ano em Portugal, no NOS Alive. The Strokes sobem ao palco principal no dia 11 de julho, juntando-se aos já confirmados Two Door Cinema Club, Haim, e os portugueses Da Weasel e Manel Cruz. A banda de Julian Casablanca, confirmada para o festival Lollapalooza Brasil, que se realizaria este mês, teve o concerto reagendado, devido ao surto do Covid-19.
Ainda assim, em Portugal, a data mantém-se. A organização do Festival ainda não tomou medidas decisivas quanto à realização do NOS Alive, previsto para os dias 8, 9, 10 e 11 de julho, no Passeio Marítimo de Algés. Em entrevista à Rádio Observador, Álvaro Covões – diretor-geral da Everything Is New, promotora do evento, – afirma que “até final de abril vamos ter de tomar uma decisão”.
Sara Rodrigues
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